Como fica a mobilidade urbana face à pandemia?

Algumas ações adotadas hoje no enfrentamento do coronavírus podem ser adaptadas futuramente pelas cidades, para solucionar problemas relacionados com a mobilidade urbana.

Em algumas cidades, por exemplo, ruas estão sendo bloqueadas totalmente, mas poderiam destinar uma das faixas para que as pessoas circulem, com máscaras, de bicicleta e a pé.

No transporte público, equilibrar melhor a arrecadação para garantir que as pessoas possam se descolar com segurança e, por que não, pensar a possibilidade de adoção de taxa de pedágio urbano.

Essas sugestões foram apresentadas pela arquiteta e urbanista, membro do IAB/SP e coordenadora de Urbanismo e Mobilidade na Vital Strategies, Hannah Arcuschin, e pelo engenheiro e executivo de empresas de Energia e Mobilidade Urbana no Brasil, Europa e América Latina, Cristiano Saito, durante o webinar promovido no dia 11 pelo Laboratório de Cidades, uma parceria entre o Insper e o Arq.Futuro.

“O momento atual é uma oportunidade para as cidades repensarem suas redes de infraestrutura de micromobilidade, não somente a elétrica, mas também, o deslocamento a pé, de bicicleta e por outros meios. Podemos sair dessa pandemia repensando nossa matriz de mobilidade e a nossa matriz energética para possibilitar a mobilidade”, acredita Hannah.

Mesmo reconhecendo que o futuro pós-pandemia é incerto, eles acreditam que o momento atual demonstra para todos que é preciso fazer mudanças estruturais nas nossas cidades e em alguns modelos que estão saturados e contribuem fortemente com a disseminação do vírus.

Acesse a matéria completa em CAU/BR

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