Arborização poupa gastos com saúde e catástrofes climáticas

“Políticas Públicas de Arborização Urbana”, tema do painel moderado pelo Eng. Prod. Daniel Robles, conselheiro federal do Confea, debateu as vantagens urbanísticas e sanitárias que a pauta tem para os centros urbanos ontem (07/10) durante a 80ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA), em Vitória (ES).  

A Eng. Ftal. Flavia Brun (Prof. Dr. UTFPR-DV) defendeu que se trata de uma política pública que funciona como investimento para prevenir gastos vinculados à saúde pública e catástrofes climáticas.“Árvore é a melhor obra viva”, comentou. Flavia falou sobre como a arborização urbana atua para mitigar os fenômenos de ondas de calor. Um dos desafios enfrentados, especialmente em cidades pequenas, é o de conceituação e interpretação. Por exemplo, São Pedro das Missões (RS) e Maringá (PR) são consideradas as cidades mais arborizadas do Brasil, mas na cidade gaúcha é preciso andar quilômetros para registrar cinco árvores, enquanto na paranaense a concentração arbórea é nítida. “Padronização de critérios é importante para identificar necessidades e evitar catástrofes.”  

O Eng. Ftal. Eleandro José Brun, professor e pesquisador na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, também falou sobre arborização em cidades pequenas. Segundo ele, para essa realidade é muito baixa a oferta de engenheiros, poucos recursos, não há investimento para prevenção e não há discussões sobre mudanças climáticas. “Educação é essencial para formar profissionais. Precisamos investir nisso.”

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Fonte: CREA/SP

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