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Interrupção de registro de profissionais e questões do exercício profissional foram temas de debate



Reuniões presenciais continuam na sede Angélica do Crea-SP


No final de outubro os conselheiros do Crea-SP se reuniram em mais duas reuniões, na sede Angélica. No dia 23/10, no encontro da Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura predominou a aprovação de processos que tratavam da interrupção de registro de profissionais e empresas.


Segundo o coordenador Geog. Marcos Aurélio de Araújo Gomes, as ações cautelares suspendendo registros de profissionais ganharam força a partir da ocorrência em Diadema-SP, no último dia 23 de agosto, quando a estrutura de uma caixa d’água, que estava sendo demolida, desabou e atingiu vários veículos estacionados em frente a um condomínio residencial.


Outra iniciativa anunciada durante a reunião foi o convênio que deve ser firmado entre o Crea-SP e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para incrementar a fiscalização dos agentes do Crea-SP em propriedade rurais. A minuta está sendo apreciada pela Superintendência de Colegiados e deve ser fechada em breve.


Engenharia Mecânica e Metalúrgica


Com a participação de 41 conselheiros, aconteceu no dia 20 de outubro a 586ª Reunião Ordinária da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, sob a coordenação do Eng. Prod. Metal. e Eng. Seg. Trab. Sérgio Ricardo Lourenço.



Na abertura dos trabalhos, o coordenador destacou que está em fase de revisão o Manual de Fiscalização. “É fundamental um documento oficial que oriente os fiscais sobre os procedimentos que devem ser adotados durante as operações”.


Lourenço também ressaltou que o Crea-SP tem massa crítica para melhor contribuir na elaboração do manual, haja vista o número de profissionais com registro no Conselho.


Elaborar versus projetar


Situações conflitantes envolvendo categorias profissionais também fizeram parte das discussões. O Eng. Sérgio Lourenço solicitou aos conselheiros a apresentação de argumentos a respeito do tema. “É preciso estabelecer limites entre técnicos e engenheiros. Os técnicos executam e os engenheiros projetam. Técnicos não podem projetar, pois não estudaram para tal. Caso façam isso, colocarão a sociedade em risco, pois não têm competência técnica e acadêmica para projetar”.


Ensino a distância


O modelo de ensino a distância para cursos de engenharia rendeu várias manifestações. Entre os conselheiros favoráveis, predominou o argumento que, mais do que um modelo de negócio adotado pelas universidades, as aulas online são uma realidade sem caminho de volta a partir da pandemia causada pela Covid-19.


Para os conselheiros que se mostraram contra o modelo, a justificativa é a dificuldade de se ensinar cálculo ou mesmo realizar atividades em laboratório sem a participação presencial dos estudantes.


Produzido por CDI Comunicação

Supervisão: Departamento de Comunicação do Crea-SP/SUPGES

Colaboração: Estagiário Vinicius Sarcetta (Crea-SP)


Fonte

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